Osmar Filho pede serenidade a professores em greve
O vereador Osmar Filho (PDT) declarou em discurso na tribuna da Câmara de Vereadores que, mesmo sabendo das necessidades da categoria dos professores, é preciso que o momento seja de reflexão e serenidade quanto à necessidade do movimento paredista.
“É preciso que se tenha serenidade em discutir o tema porque a gente tem que ter uma visão do contexto geral. Nós sabemos os anseios da categoria, mas não podemos deixar de lado o momento em que vive o país, de total dificuldade. Vários estados estão com dificuldades de pagar os salários dos servidores”, enfatizou o vereador.
De acordo com Osmar Filho, vários estados já anunciaram que não darão sequer 1% de reajuste e o prefeito Edivaldo Holanda Júnior, apesar de todas as adversidades, tem procurado valorizar não só os educadores do município, mas todo o funcionalismo público de São Luís. A Prefeitura de São Luís propôs ao sindicato de professores reajuste de 10,67%.
“A proposta do prefeito é a possível, dentro de um equilíbrio que não comprometa o erário público municipal, para que não haja atraso e que eles possam receber em dias seus vencimentos. É importante ressaltarmos que nessa gestão já houve reajuste de 28,43% no total. Claro que queríamos que fosse mais elevado, mas não podemos deixar de lado a realidade e os avanços da categoria com vários direitos resgatados nesta gestão”, destaco o parlamentar.
Responsabilidade
Além do líder do governo, outros parlamentares da Câmara dos Vereadores de São Luís se mostraram preocupados com a situação a sensibilidade do momento para a educação municipal. Em conversa com jornalistas ao final da sessão ordinária da última terça-feira (24), o vereador Ricardo Diniz considerou a proposta do prefeito Edivaldo Holanda Júnior extremamente responsável em relação à situação.
O parlamentar criticou ainda a postura do Sindicato em não aceitar a proposta da prefeitura que é inferior em menos de 1% ao valor pleiteado pelo sindicato. Diniz advertiu ainda que o comportamento da direção do Sindicato em relação à Câmara, em especial à Comissão de Educação, é de quem desconhece o papel de um vereador e ainda ignora a realidade econômica do município.
“Nós não podemos criar uma despesa que o município não consiga honrar. O prefeito tem sido responsável em equilibrar estas despesas. É claro que gostaríamos de propor maiores reajustes, porém a realidade não permite isto no momento. A proposta da prefeitura é de menos de 1% daquilo que foi exigido pelo Sindicato e, mesmo assim, não é aceito, de forma que foge da realidade”, afirmou.
Fonte: Blog do Gilberto Léda
Foto: Agência de Notícias São Luís